Diogo Custódio, licenciado em Educação Física e Desporto pela Universidade Lusófona, é o novo coordenador da Formação de Recursos Humanos da FTP, substituindo Manuel Alves.

Quais são as prioridades para esta nova função? 

As prioridades que temos de momento são de entender quais são as necessidades que a Federação tem a nível da formação de todos os seus agentes. Nos últimos anos tem sido realizado um bom trabalho na formação de treinadores e de árbitros, no entanto tem havido uma carência a nível de formação do staff e essa lacuna queremos trabalhar  quanto antes.

Precisamos de entender quais as necessidades que os clubes têm na formação dos seus treinadores e neste caso concreto, começar a planear o ano de 2025 a nível de ações de formação contínua específica para a renovação das suas cédulas profissionais. Queremos também realizar algumas formações iniciais de árbitros tanto no norte como no sul do país onde infelizmente existe carência dos mesmos.

É importante para nós ouvir quem está no terreno e perceber de que forma a formação poderá ajudar clubes, treinadores, árbitros e dirigentes a realizar um melhor trabalho em prol do Triatlo.

Qual é que é o principal desafio/ obstáculo? 

Há alguns desafios pela frente. Temos muitos treinadores a fazer o Curso de Grau I de triatlo, no entanto muito poucos abraçam a formação de jovens que como sabemos é a base da pirâmide, precisamos de perceber o porquê e se existe alguma forma da Federação conseguir ajudar os clubes neste sentido.

Temos muita qualidade nos treinadores portugueses e gente bastante válida a trabalhar diariamente na nossa modalidade a vários níveis, no entanto, ainda existe alguma apreensão na partilha de experiências e conhecimentos e esse será, sem dúvida, um obstáculo a tentar ultrapassar.

Neste momento, o maior desafio será planear um calendário de formação que consiga abranger o território nacional de norte a sul que mantenha a mesma qualidade independentemente de onde são realizadas as formações.